Compartilhamento VE (18/10/2017 - manhã)


Tivemos uma reunião com o grupo GDD, e inicialmente o grupo trouxe suas impressões sobre o documentário Lixo Extraordinário. Minhas impressões sobre o que representou o documentário foi a entropia, o caos, daquele sistema que gera a vulnerabilidade e maior exposição daquela população a inúmeros riscos sanitários. Porém, não podemos desconsiderar outro importante fator que é a capacidade que temos de desenvolver em nossas vidas profissionais, de ressignificar os sistemas. Ressignificação é o método utilizado em neurolinguística para fazer com que pessoas possam atribuir novo significado a acontecimentos através da mudança de sua visão de mundo. Assim como o artista plástico Vik Muniz conseguiu ser um agente de transformação para toda aquela comunidade daquele aterro, temos, que repensar nossas ações, pois não trabalhamos com apenas coisas ou processos, ou empresas, mas com vidas, que precisam ser reconhecidas em suas individualidades. Quando vemos o documentário percebemos que aquelas pessoas se sentiam menos valorizadas do que aquele próprio material coletado no lixão. Eu fiz um paralelo com o objeto deste documentário com o sistema penitenciário brasileiro, ou seja, um sistema decadente que ao invés de contribuir para a ressocialização dos detentos, acaba por afundar ainda mais estas pessoas.

Qual o papel educacional da vigilância sanitária na situação do documentário apresentado?
Atuar preventivamente com a capacitação comunitária para a percepção de riscos, em projetos educativos, no desenvolvimento de projetos para a minimização de vulnerabilidades sociais, e no mapeamento de áreas de risco.

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