TBL 5 Aplicação "Mesa de Conciliação" (21/09/17 - manhã)

Apêndice D: TBL5 aplicação “Mesa de conciliação”




No período da manhã tivemos a mesa de conciliação,  o meu grupo foi o chocolate
Na mesa de conciliação eu participei e fiquei como responsável por representar a visa na mesa de conciliação promovida pelo MP

Marcos Paulo falou que esta semana houve uma discussão no congresso justamente sobre isso, a discussão sobre os problemas nas filas de hemodiálise, e custeio de todo o sistema. Verificar depois isso na internet.




Contexto:
O Ministério Público (MP) de Polis iniciou uma investigação para apurar a morte de dois pacientes da unidade de hemodiálise instalada no Distrito Centro de Polis, contratada pelo SUS. A intenção é verificar o que realmente aconteceu com essas pessoas e quais são as condições do serviço oferecido bem como construir uma proposta para o acesso ao serviço de terapia renal substitutiva. 
“Queremos eliminar toda e qualquer dúvida sobre a qualidade desse atendimento à população, para tranquilizar os pacientes e seus familiares; o laudo da análise da água do centro de hemodiálise e a ficha clínica dos pacientes mortos foram requisitados. É preciso que os pacientes tenham tratamento seguro. Quero saber se é necessário suspender o funcionamento e transferir os pacientes para outras unidades, mesmo que seja em outras cidades”, disse o representante do MP.
Os pacientes e familiares estão apreensivos. Queixam-se que o número de pacientes que necessitam de hemodiálise vem crescendo. Apenas a unidade do distrito Centro atende ao SUS e ainda assim é difícil o acesso ao especialista; quando conseguem, ficam aguardando vaga para o tratamento durante um longo tempo. As duas outras unidades de terapia renal substitutiva, uma no distrito Sul e outra no distrito Leste, são de iniciativa privada. Buscaram o conselho de saúde do distrito Leste e o que ouviram evidencia a desarticulação da regulação assistencial.

Face a situação, o MP optou por chamar todos os envolvidos para uma mesa de conciliação e, juntos, buscarem uma alternativa para efetivar a terapia renal substitutiva em Polis.  A conciliação é um método utilizado em conflitos no qual o mediador pode adotar uma posição mais ativa, porém imparcial com relação ao conflito, apoiando na busca de solução.
Programação da atividade:

Abertura pelos(as) facilitadores(as) esclarecendo a dinâmica da atividade e definição dos atores da mesa de conciliação entre as equipes diversidade (15 minutos) atentando para a finalidade que é conciliação dos interesses e a busca de um possível consenso. Cada equipe diversidade deve escolher um dos seguintes atores: representante dos familiares, representante do MP, representante do conselho municipal de saúde, representante da Visa, representante da assistência, representante da regulação e representante do serviço de hemodiálise;

Preparação da intervenção de cada ator pela equipe diversidade respectiva (30 minutos). Cada equipe diversidade deverá analisar a situação e preparar a intervenção do ator que representa e escolher quem do grupo participará na mesa de conciliação. O grupo que representa o MP atuará como conciliador, devendo organizar o espaço físico e preparar o material necessário; o grupo que representa o conselho municipal de saúde atuará na relatoria. A depender do número de equipes diversidade, uma mesma equipe poderá representar dois atores; (30 min)

Instalação da mesa de conciliação: O MP abrirá os trabalhos, esclarecendo a razão da mesa de conciliação e abrirá a palavra para que cada componente da mesa exponha seu ponto de vista e seus argumentos sobre a situação. Uma segunda rodada será aberta para réplicas, seguindo-se com e apresentação de propostas para ampliar o acesso à terapia renal substitutiva e desenvolvimento de ações de vigilância; (45 min)
Intervalo (15 min)
Plenária: (60 min) O representante do Conselho Municipal de Saúde, na qualidade de relator da mesa de conciliação, deve fazer um breve relato do processo e, em seguida, abrir a palavra à plenária visando a análise do processo de conciliação. A análise deve abordar o papel desempenhado por cada componente da mesa de conciliação, em particular sobre a representação da vigilância sanitária lembrando de relacionar com as áreas de competência do perfil do especialista em vigilância sanitária e as respectivas ações chave. A análise deve ser encaminhada para a coordenação do curso, com cópia para a gestora de aprendizagem, até o dia 24/9/2017 utilizando o formato abaixo, em word. É importante observar o formato. 

Objeto de conciliação: AMPLIAR O ACESSO À TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA 


Argumentos de cada componente:

Pegamos informações na página 24 do caderno do curso
Objetivo: Garantir segurança e qualidade nos serviços de terapia disponibilizados;
Busca ativa por meio de fiscalização sanitária em todas as unidades da rede a fim de minimizar eventuais riscos com a verificação dos seguintes aspectos: calibração e manutenção de equipamentos, análise dos laudos de qualidade da água, regularização junto à Anvisa de todos os produtos para saúde utilizados, análise dos procedimentos operacionais padrão dos centros de hemodiálise.
Participar do monitoramento da causa mortis dos pacientes e na constatação de irregularidades, acionar as instâncias responsáveis;
Elaborar planos de intervenção na situação de risco analisada, visando eliminar ou controlar os riscos sanitários detectados;
Articular as ações do plano de modo a favorecer a integralidade do cuidado à saúde por meio do fortalecimento e alinhamento da parceria com a vigilância epidemiológica, epidemiológica e de saúde do trabalhador.


Acompanhar a aplicação dos planos de intervenção para o gerenciamento de situações de risco.


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