VE 8 Compartilhamento "Si può fare" (20/09/2017 - tarde)


Compartilhei a questão que a psicologia aborda da luta antimanicomial, da reforma psiquiátrica, de não rotular as pessoas, e a forma de informação que gera discriminação. O grupo compartilhou a importância da imagem do protagonista Nello que de forma natural conseguiu conduzir um grupo de pacientes psiquiátricos no processo de reintegração na sociedade.
Pesquisar depois a questão de cooperativas, iniciativa que tem surtido efeito no mundo, para tratamento de pessoas com este quadro.
Relacionando o filme com o papel da gestão sanitária.
A capacidade de reinvenção de Nello
No segundo momento utilizamos os relatos das narrativas de experiência em educação para trabalhadores da Visa. Como grupo GDD. Denis foi a facilitadora.

Cada um leu a narrativa do outro para todo o grupo, estavam presentes 5 participantes. Ver termo de referencia página 53 da narrativa, traz o formato das narrativas, das vivencias, da prática, com reflexões críticas.
Trazer título
Narrativa tem que narrar a experiência vivida, e tem que transportar os leitores e ouvintes para o ambiente relatado.
Existe uma linha tênue entre relato de experiência e narrativa.
Minha contribuição no momento de compartilhamento com o grupo foi de os textos estarem trazendo uma dissertação narrativa.

Ação Educacional

Apontamos inicialmente as diferenças entre as narrativas
Força Nacional
Articulação entre a Visa e Anvisa
Treinamento de Talidomida
Processos de Trabalho DSTs
Campanha Educacional em operação Ágata

Apontamos depois as semelhanças entre as narrativas
Aprendizados

Agora aplicar a espiral construtivista. O tema escolhido foi o da enchente:

Identificar o Problema

·      Alimentos e água contaminados
·      Falta de controle das condições adequadas dos alimentos
·      Falta de ações educativas sobre consumo de alimentos
·      Escassez de alimentos
·      Proliferação de vetores transmissores de doenças
·      Falta de planejamento e articulação em situações de desastre

Formular explicações (hipóteses)
·      Alimentos inadequadamente acondicionados
·      Deficiência de instalações adequadas para o manuseio e armazenamento de alimentos
·      Contaminação de estações de tratamento e reservatórios contaminados
·      Insuficiência de planejamento e intervenções para: ações educativas, preventivas e emergenciais e de enfrentamento do risco (fiscalização, monitoramento, inspeções, etc)

Elaborando questões
Quais as ações/intervenções de visa em desastres naturais?
Levantando as melhores práticas de relatos de experiência da atuação de visa em desastres naturais sobretudo em relação a alimentos, água, vetores e estratégias de ações educativas.

Eu trouxe 2 artigos:
-Desastres naturais: convivência com o risco
-A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA EM DESASTRES E EMERGÊNCIAS: UMA VISÃO ESTRATÉGICA
No primeiro artigo, comentei que, apesar da relevância dos conhecimentos técnico-científicos que são indispensáveis na prevenção de desastres, os mesmos constituem um pensamento hegemônico o que limita a gestão de riscos de desastres.  A gestão da vulnerabilidade demanda tempo, recurso e vontade política para corrigir as desigualdades e assimetrias produzidas e perpetuadas. Para que possamos entender os processos envolvidos na identificação e prevenção de desastres, é importante entender a desigualdade dos impactos sociais destes desastres.
No segundo artigo, compartilhei sobre o surgimento de uma nova modalidade da psicologia, chamada psicologia das emergências e desastres, pois sabemos que os grandes desastres além de atentar contra a integridade física das pessoas, e causar danos materiais e perdas econômicas, também causam um profundo impacto emocional nas pessoas, comunidades e equipes de primeiros socorros, consequências que podem durar muito tempo e interferir na posterior reconstrução da comunidade afetada; tais consequências foram chamadas, por Erikson, inclusive, de “o segundo desastre” (ALAMO, 2007). “As emergências e os desastres são fenômenos complexos e multidimensionais que causam morte, sofrimento e desequilíbrios” (ALAMO, 2007).

SULAIMAN, SAMIA NASCIMENTO; ALEDO, ANTONIO. Desastres naturais: convivência com o risco. Estud. av.,  São Paulo ,  v. 30, n. 88, p. 11-23,  Dec.  2016 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142016000300011&lng=en&nrm=iso>. access on  18  Oct.  2017.  http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880003.
ALAMO, S. V. Psicologia em emergências y desastres: uma nueva especialidad. 2007. Disponível em: http://www.monografias.com/trabajos10/emde/emde.shtml. Acessado em
18 de outubro de 2017.
VALENCIO, Norma. Desastres, ordem social e planejamento em Defesa Civil: O
contexto brasileiro. Saúde Soc. São Paulo, 2010, v. 19, n. 4, p. 748-762.
VALENCIO, Norma. Para além do “dia do desastre”: o caso brasileiro. Curitiba:
Appris, 2012.
A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA EM DESASTRES E EMERGÊNCIAS: UMA
VISÃO ESTRATÉGICA. Neyde Lúcia de Freitas Souza (Escola Superior de Guerra)

Contribuições dos colegas:
Olhar um programa do Ministério da Saúde chamado VigeDesastres.
Centro de Operações Emergenciais – Pesquisar
Fluxo de notificação e monitoramento de desastres naturais
Ver artigo: Enchentes e saúde pública – uma questão na literatura científica recente das causas, consequências e respostas para prevenção e mitigação.
Carlos Machado de Freitas.

Resumo da soma das impressões sobre as ações/intervenções de visa em desastres naturais?

No aspecto educativo devemos atuar com capacitação comunitária para a percepção de riscos, em projetos educativos, no desenvolvimento de projetos para a minimização de vulnerabilidades sociais, e no mapeamento de áreas de risco. Devem-se atentar, também, para as ações durante o desastre e na recuperação pós-desastre, que estão estão voltadas para a gestão e administração de seus efeitos, o atendimento às pessoas afetadas, a administração dos abrigos provisórios, e a concepção dos planos de reconstrução voltados às necessidades da população.





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